Esta semana que passou tem sido rica em acontecimentos que me têm tirado a boa disposição com que vim das férias:
1. O portão novo ia caindo em cima do meu marido e apanhei um gagaço de morte. Há muita gente que diz e pensa que o amor que se tem pelo marido acaba por ser sobreposto pelo amor que temos pelos nossos filhos... posso talvez parecer uma mãe desnaturada mas a pessoa que mais amo no mundo é o meu marido. Antes pensava assim: se tivesse que lançar a mão a alguém que estivesse a cair para a sua morte pensava que a pessoa que salvasse seria a que amasse mais. Hoje sei que nunca largaria a mão de um dos meus filhos, mas isso não significa que eles tenham a maior parte do meu coração.
É que o meu gaijo é a minha pessoa! Neste mundo tão grande e perigosos, uma pessoa apareceu na minha vida e deu-me tudo o que sempre sonhei: amor e uma família. É difícil pensar que eu podia existir sem ele...
2. Afinal o motor do portão não faz parte do orçamento (mais um extra das obras... é só extras!!!). O motor custa €300 e a mão de obra para o montar é mais outro tanto. Vão-se lixar. A instalação está lá, quando quiser o maridão compra e instala ele mesmo.
3. O infantário do meu Joãozinho que era da Segurança Social foi a concurso público para ser administrado por um particular/ipss e não sei ainda como se vai processar o próximo ano lectivo nem que alteração na mensalidade isso acarreta.
4. A licença de habitação, que deveria sair em 15 dias está há 6 semanas na secretária de um funcionário da Câmara de Palmela e nada... é que o sr. que vai apreciar o projecto tem de nos informar quanto temos de pagar pela taxa extra (pois é... há sempre coisas a pagar que nunca informam... e Palmela tem a Câmara mais cara do país).
isto é só chatices... uma coisa boa é que já me passou o problema do pescoço. Antes de ir de férias tive de ir ao hospital fazer um RX porque me doía imenso o pescoço e o ombro. E depois de 10 dias comecei a preocupar-me que as dores não passavam.
Porque o que mete medo não são as dores é não saber. O que me preocupa não é arranjar uma solução é smplesmente viver na incerteza. Tive medo que fosse algo grave, uma hérnia, não sei. E imaginei logo que tinha de deixar de treinar... isso seria uma das piores coisas que me podiam acontecer.
Eu sei que as pessoas dizem que não gostam de treinar e que quem diz gostar está a mentir mas eu ADORO ir treinar. Gosto de me esforçar, de melhorar o meu desempenho. Gosto de ver o meu corpo a ganhar uma nova tonicidade, uma maior capacidade para correr e jogar á bola horas seguidas com os meus filhos, carregar malas e malas sem ajuda de alguém. Sinto-me espectacular com tudo o que o meu corpo faz hoje em dia. Estou em melhor forma que há 20 anos atrás e isso deixa-me abismada, espantada e um pouco envergonhada. Se eu pesei sempre entre os 60 e os 65 kg podia ter feito um esforço e ter vivido muito melhor nos últimos 20 anos.
Melhor achar a luz aos 39 anos que nunca a encontrar., não vos parece?
Não quero azarar a coisa mas hoje quando acordei pesava 55.7 kg
O meu objectivo está aí a chegar...
Bjos,
Sofia
